A primeira partida da final da Copa Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors acontece na próxima quarta-feira e os ingressos para o duelo começaram ser vendidos nesta sexta-feira somente para os argentinos. E, se depender da vontade do Boca Juniors, os torcedores corintianos nem verão a cor dos ingressos.
Em entrevista a uma rádio de Buenos Aires, o presidente do Boca, Daniel Angelici, afirmou que ainda avalia se fornecerá ingressos – seriam 4.500 entradas – para os brasileiros. Para que isso aconteça, porém, ele exige as mesmas 4.500 entradas para os argentinos na segunda partida, no dia 4 de julho, no Pacaembu.
Contra o Universidad do Chile, na semifinal, o dirigente utilizou o mesmo artíficio e conseguiu ter a carga de ingressos que solicitou. Contra o Corinthians, a tarefa tende a ser mais complicada, já que contra o Santos, o time do Parque São Jorge disponibilizou apenas 1.300 entradas para a torcida visitante.
O diretor de futebol do Corinthians Roberto Andrade esclareceu a situação e explicou como estão sendo feitas as negociações.
“Passamos um mapa do estádio para eles [Boca Juniors]. Eu até entendo, mas a contra partida deve ser igual. Ou damos o tobogã inteiro, que são 10.600 pessoas, ou aquele espaço que cabem 2.400. Não tem outra forma de ser”, disse o dirigente em entrevista a Rádio Bandeirantes, explicando qual é o plano do Corinthians.
“Estamos tentando acertar com o Boca é que fazemos a troca de 2.400 [lugares para a torcida visitante no Pacaembu] pelos 2.400 [na Bombonera] e a gente adquire os outros 1.600 comprando para fazer a carga total de 4.000, que é o que comporta o estádio do Boca. Eles não nos confirmaram, estamos aguardando, foi a solicitação que nós fizemos a eles”.
“Só peço a todos, inclusive ao presidente do Boca, para que não começe uma guerra que não tem necessidade, porque é simplesmente um jogo de futebol, bacana, legal”.
Fonte: Uol
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