A situação do meia-atacante Carlos Alberto se complicou nesta quinta-feira. Depois de ser pego no exame anti-doping pela presença de substâncias Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno em uma partida contra o Fluminense, o jogador do Vasco da Gama passou pelo exame de contraprova e viu o resultado novamente dar positivo.
Dessa maneira, Carlos Alberto fica suspenso preventivamente por 30 dias, até que seja julgado no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ). As substâncias encontradas nos exames são consideradas “mascarantes” pela Comissão de Controle de Doping da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Isso porque impedem que outros tipos de doping sejam identificados.
O meia pode responder ao artigo 2º, item 2.1, do Código Mundial Antidoping pela “presença de uma substância proibida ou de seus metabólicos ou marcadores em uma amostra colida do atleta”. Apesar da contraprova realizada no laboratório Ladetec, no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a assessoria divulgou uma declaração do atleta garantindo sua inocência.
“Lamento tudo isso que está acontecendo neste momento da minha carreira. Sou muito cuidadoso e tudo que ingeri sempre foi do conhecimento e autorizado pelos médicos do clube. Em alguns momentos cheguei a consultar os médicos de madrugada para me informar sobre um simples remédio para gripe. Vou esgotar todas as instâncias para que esse caso seja totalmente esclarecido. Tenho a consciência tranquila de que não fiz nada de errado”, declarou.
Fonte: Gazeta Esportiva
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