A Espanha venceu a Itália por 4 a 0 e sagrou-se campeã da Eurocopa pela segunda vez seguida. David Silva e Jordi Alba marcaram no primeiro tempo e Fernando Torres e Juan Mata, no segundo. O placar é o maior de uma final de européia na história, superando o 3 a 0 da Alemanha Ocidental sobre a União Soviética em 1972.
Com o título, a Espanha consegue o inédito feito de vencer duas Eurocopas seguidas e também iguala a Alemanha, com três troféus continentais, como o maior vencedor do torneio. A conquista na Ucrânia também prova a boa fase espanhola, campeã do mundo em 2010 pela primeira vez.
Para a Itália, a condição de finalista já pode ser considerada um sucesso. A equipe chegou desacreditada para a Eurocopa depois de decepcionar na Copa do Mundo 2010, quando foi eliminada na primeira fase. Comandada pelo experiente Andrea Pirlo, mostrou bom futebol e capacidade para derrotar a favorita Alemanha na semifinal.
O jogo – A partida começou equilibrada, com as duas equipes tentando trocas de passes próximos à área. Aos seis minutos, Jordi Alba chegou ao fundo com passe de Iniesta e cruzou para David Silva na trave oposta. Chiellini cortou para o escanteio. Na cobrança, Arbeloa conseguiu o cabeceio, mas a bola saiu por cima do gol de Buffon.
Enquanto a Itália tentava apertar a marcação, a Espanha era superior e mantinha o controle das ações. Aos 13, Iniesta mostrou toda sua categoria nas construção do primeiro gol do jogo. Na direita, enfiou linda bola para Fàbregas, que levou ao fundo, ganhou de Chiellini e cruzou para a cabeçada de David Silva para as redes.
Com o gol, a equipe de Cesare Prandelli partiu pra cima e conseguiu ter mais posse de bola. Com Chiellini tendo de substituído, Balzaretti entrou na Itália e começou a apoiar pela esquerda. Pelo setor, começaram todas as melhores jogadas da Azzurra, que, porém, pararam no goleiro Casillas.
Com 28 minutos, a Itália teve a grande oportunidade de empatar a partida. Cassano colocou De Rossi em boa posição. Meia cortou para dentro, e chutou por baixo das pernas de Arbeloa, mas o goleiro espanhol fez grande defesa.
Já próximo ao fim do primeiro tempo, a Espanha se aproveitou de um descuido defensivo de Barzagli e Bonucci. Xavi dominou pelo meio-campo no contra-ataque e deu ótimo passe para Jordi Alba, que aparecia nas costas da zaga. O lateral mostrou muita tranquilidade na finalização e tirou do alcance de Buffon antes de sair para comemorar o segundo gol da Furia na partida.
Correndo atrás do placar, a Itália voltou do intervalo com Di Natale no lugar de Cassano. Logo aos cinco minutos, Montolivo colocou o atacante italiano cara-a-cara com o Casillas. Veterano jogador teve duas oportunidades, mas parou nas mãos do goleiro espanhol. Balotelli, livre no meio da área, ficou pedindo bola.
Precisando do resultado, a Itália partiu para cima, mas a Espanha seguia levando mais perigo. Buffon fez intervenção fundamental com jogada de Fàbregas, aos seis minutos.
Aos 11, Thiago Motta entrou no lugar de Montolivo. Menos de cinco minutos depois, sentiu contusão na coxa direita – que já o havia incomodado na competição – e deixou o campo de maca. Como a Itália já havia feito três alterações, foi obrigada a continuar a partida com um jogador a menos.
A Espanha, então, adiantou a marcação e, quando tinha a bola, tocava no campo de ataque gastando tempo. Com dez em campo, a Itália não conseguia atacar e seus jogadores já mostravam expressão de decepção com menos de 30 minutos do segundo tempo.
Fernando Torres entrou e foi decisivo para sacramentar o título. Marcou com passe de Xavi deslocando Buffon aos 38 e, aos 43, deixou Jordi Alba com o gol livre para fazer o quarto gol. A Espanha estabeleceu o maior placar da história de uma final de Eurocopa.
Fonte: Gazeta Esportiva
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