O Corinthians está a cinco dias de uma das partidas mais importantes da sua história. A equipe alvinegra precisa de uma vitória simples sobre o Boca Juniors no Pacaembu para conquistar o inédito título da Copa Libertadores, o único troféu importante que falta no Parque São Jorge.
Os jogadores falam em jogo da vida. Sabem da repercussão por encerrar o trauma da Libertadores e fazer do Corinthians campeão pela primeira vez.
A torcida está eufórica. Já foi assim no primeiro duelo, quando milhares de corintianos invadiram a Argentina, com ou sem ingresso, lotaram a parte de visitantes de La Bombonera e até se infiltraram disfarçados entre os torcedores do Boca. Agora a festa será no Pacaembu, quarta-feira, às 21h50.
Festa? Para os jogadores, o desafio é justamente não entrar na euforia da torcida.
“A gente está bem próximo, mas não tem nada ganho ainda, faltam 90 minutos. A gente sabe que o torcedor do Corinthians está eufórico, porque o título da Libertadores nunca esteve tão perto. Mas nós, jogadores, estamos com os pés no chão e será um jogo complicado. A equipe do Boca é difícil de ser batida”, comentou Leandro Castán.
Questionado se o duelo com o Boca pode ser a sua despedida do Timão, já que está na mira de clubes europeus, como o Roma, o camisa 4 afirmou: “Quero primeiro jogar esse jogo quarta, com foco total no Boca, e depois vamos ver o que fazer. A concentração é total, vai ser o jogo da minha vida, e quero falar só sobre isso.”
O lateral-esquerdo Fábio Santos endossou o discurso do colega de elenco. “Nosso grupo é maduro. O Tite conversa sobre isso, nós não ganhamos nada. Se não vencer, vai ser mais uma equipe que não conquistou o titulo da Libertadores”, comentou o camisa 6.
“A gente vê a comoção, a repercussão que tem para o Corinthians ganhar sua primeira Libertadores. Nós, jogadores, temos essa consciência. Tem os jogadores que passaram aqui e não conseguiram. São quesitos positivos que temos de levar a campo. A nossa vontade é muito grande”, acrescentou Fábio Santos.
Fonte: Uol
Deixe um comentário