O Palmeiras teve o seu pedido atendido e a primeira partida da final da Copa do Brasil será realizada na Arena Barueri. A confirmação foi feita nesta segunda-feira pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que já atualizou a tabela da competição em seu site oficial.
Desta forma, a decisão da Copa do Brasil vai ter seu primeiro jogo no dia 5 de julho, quinta-feira da próxima semana, às 21h. A CBF também cita que a partida será transmitida em TV aberta e fechada, mas não especifica se a Rede Globo, que detém os direitos de transmissão da competição, irá exibir o jogo – a Band também pode transmitir. A volta é em 11 de julho, uma quarta, às 21h50.
A escolha do Palmeiras pela Arena Barueri é um pedido dos jogadores, que preferem atuar ali. A torcida, porém, sofreu no jogo das semifinais da Copa do Brasil, quinta-feira passada, quando o recorde de público do estádio foi batido – 26 mil pessoas.
A chuva, aliada ao trânsito do início da noite e as dificuldades de acesso a Barueri e principalmente à Arena fizeram com que boa parte da torcida chegasse ao estádio já com a bola rolando. Muitos estacionaram seus carros à beira da Rodovia Castello Branco e foram correndo até a Arena, localizada a cerca de dois quilômetros dali.
“Temos chances de conquistar o título no Morumbi, mas o elenco escolheu Barueri e vou aceitar”, disse o presidente Arnaldo Tirone à Rádio Estadão ESPN. “Neste momento o título da Copa do Brasil vale mais que uma renda maior no Morumbi. O título também vale dinheiro”.
A preferência de Felipão era o Morumbi, mas a diretoria sempre preferiu Barueri, que tem um custo de aluguel mais baixo. E foi lá que o time conseguiu as suas classificações nas fases anteriores da Copa do Brasil.
A estratégia do Palmeiras na decisão da Copa do Brasil é a mesma do Santos na semifinal da Copa Libertadores. Ao invés de ter um lucro financeiro se mandasse seu duelo contra o Corinthians no Morumbi, a diretoria santista, respaldada pelas opiniões do técnico Muricy Ramalho e dos jogadores, escolheu a Vila Belmiro para o confronto.
Fonte: Estadão
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