Jovens utilizam bastante rede social, mas 44% dos que namoram consideram que redes sociais podem prejudicar relacionamento.
Ao mesmo tempo em que as redes sociais podem ajudar solteiros, elas também são uma ameaça para os adolescentes que namoram. De acordo com uma pesquisa, 44% dos jovens brasileiros de 13 a 17 anos consideram que a interação em redes sociais pode prejudicar a relação deles. O levantamento, encomendado pela McAfee (empresa de segurança), foi feito em cinco capitais brasileiras no segundo semestre de 2012.
Dos adolescentes entrevistados, 23% disseram que já se deram mal de alguma forma na internet por meio de declarações publicadas na internet.
Na parte do estudo sobre a perspectiva de “casal conectado”, pouco mais de um terço dos jovens (35%) afirmaram que as redes sociais influenciam as expectativas dos parceiros em termos de aparência ou comportamento. Deste grupo, 16% acreditam que as redes sociais geram mal-entendidos, enquanto 9% alegaram ciúmes causado pela interação em sites sociais.
Casais que se conheceram pela internet mantêm “costumes” da rede para manter a interação com o namorado: 39% dos adolescentes disseram que usam mais a rede para descobrir informações do parceiro que a “vida desconectada”.
Apesar de ser uma tendência pouco comum, 17% dos jovens utilizaram a internet para terminar um namoro.
Como prova de que os relacionamentos estão cada vez mais “tecnológicos”, 48% dos entrevistados apontaram o telefone como a principal ferramenta de comunicação com o parceiro. Um dos destaques de uso do celular é o envio de SMS: 66% dos namorados acreditam que o envio de mensagens para a parceira melhora o relacionamento.
Jovens solteiros
Para os adolescentes solteiros, a rede é uma grande ferramenta de socialização, de acordo com o estudo. A pesquisa aponta que um terço dos jovens entrevistados procura relacionamentos no Facebook. Além disso, 35% dos jovens informaram que a internet ajuda a atrair a atenção do sexo oposto.
Mesmo assim, a maioria dos entrevistados (46%) ainda prefere a procura do parceiro de forma offline.
Ao mesmo tempo em que a internet tem o apelo da exposição, alguns adolescentes consideram que, às vezes, há exagero: 38% dos jovens disseram que a rede atrai mais atenção inesperada do sexo oposto, proporcionando uma sensação de invasão de privacidade.
A pesquisa “Os adolescentes e seus namoros online” foi feita com adolescentes de 13 a 17 anos das classes ABC, que vivem em São Paulo (SP), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA). Ao todo, 400 pessoas foram entrevistadas por meio de um questionário online.
Fonte: Uol
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