Em sua volta à classe Laser após investir na Star durante os dois últimos ciclos olímpicos, Robert Scheidt se diz mais “relaxado” por perder o status de favorito que ostentava ao lado de Bruno Prada. No entanto, o maior atleta olímpico da história do Brasil pode deixar o posto de francoatirador em breve, já que vem tendodesempenho de alto nível em sua readaptação.
Após ganhar a quinta medalha da carreira nos Jogos em Londres-2012, ele resolveu trocar a Star, fora do programa do Rio de Janeiro-2016, pela Laser, segmento em que foi campeão em Atlanta-1996 e Atenas-2004. Logo na volta à modalidade, Scheidt venceu o Campeonato Italiano de Classes Olímpicas, superando rivais como Marco Gallo, então 22º do ranking mundial, e também se destacou na primeira etapa do Paulista.
Aos 39 anos, o velejador sabe que será exigido no aspecto físico, já que a embarcação depende mais da escora na Laser (o atleta precisa usar o corpo para contrapor o peso do vento na vela). Para ter chances de brigar pelo ouro em 2016, Scheidt pensa em melhorar o condicionamento e administrar as lesões. “Caso não acreditasse em mim, não estaria competindo”, afirmou.
Após ser premiado ao lado de Bruno Prada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como melhor velejador do País em 2012, Scheidt planeja passar o final de ano em Ilhabela para curtir as férias com a família e treinar. Antes disso, ele afirmou, em entrevista exclusiva, que voltará à Star caso a classe seja incluída no programa de 2016 e minimizou a performance discreta da vela nacional em Londres.
Fonte: Gazeta Esportiva
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