Grande destaque da atual geração brasileira no futsal, o ala Falcão tem pouco claro seu futuro, após a conquista da Copa do Mundo, na Tailândia. Já aos 35 anos de idade, o jogador ainda não sabe quantas vezes irá atuar mais pela Seleção, mas confessou traçar planos de encerrar sua trajetória pela equipe nacional em 2013.
“Ainda vou pensar sobre a aposentadoria da Seleção. Neste ano, a princípio, pedi dispensa de todos os jogos. Agora vou pensar se vale a pena abrir espaço ou ficar, mas ainda quero curtir este título vestindo mais algumas vezes esta camisa no ano que vem. Não sei quantas vezes, mas acho que do ano que vem não passa”, revelou o camisa 12, na chegada da delegação à Guarulhos (SP).
Durante toda a Copa do Mundo, Falcão atuou em apenas 37 minutos, três a menos do que o tempo de uma partida completa. A participação doexperiente ala teve traços dramáticos, já que uma lesão na panturrilha logo na estreia quase o tirou da competição. Depois, uma paralisia facial, da qual ainda trata, foi o problema. “Se fosse para ser um roteiro de filme, não seria tão perfeito”, confessou.
Apesar da participação curta, foi decisivo nos jogos contra a Argentina e a Espanha, na decisão, quando marcou o gol do empate por 2 a 2 (Neto, já no fim, decretaria a vitória brasileira). A desgastante competição fez com que ele pedisse para não participar dos jogos marcados para os dias 25 e 27 deste mês, contra a Colômbia.
“Meu plano agora é chegar em casa, dar uma descansada e analisar de vale estar no jogo de domingo da Seleção. A princípio eu estou fora, a ideia é curtir a família”, afirmou. Além de sua situação na equipe nacional, seu futuro dentro do Intelli/Orlândia ainda não está definido, embora pareça ter sido encaminhado.
Com contrato válido até o final do ano, Falcão afirmou que ainda irá se reunir nesta semana com os dirigentes de seu clube. “Ainda não tem nada certo para o ano que vem, mas eu quero muito continuar”, disse. Uma ida para o Japão, embora seja seu desejo e tome contornos reais, deve acontecer apenas em 2014.
Até lá, o desejo do ala é ampliar ainda mais seu currículo de conquistas. Eleito três vezes o melhor jogador do mundo no futsal, e bicampeão mundial com o Brasil, o camisa 12 não se dá por satisfeito. “Estou totalmente realizado, não falta nada para mim, mas enquanto eu jogar, quero sempre buscar títulos, pois quero ser vencedor, independente de onde estiver”, decretou.
Fonte: Gazeta Esportiva
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