O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,16% na segunda prévia do mês de novembro. No mesmo período de coleta de preços, no mês de outubro, o índice teve variação positiva, de 0,15%, conforme boletim divulgado hoje (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é usado como referência para reajustar contratos de aluguel.
De acordo com a FGV, a queda do indicador na segunda medição de novembro foi puxada pela deflação dos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que contribui com 60% na composição do IGP-M. O IPA passou de 0,01% para -0,35%. A maior variação negativa foi registrada no item bens finais, de 0,46% para -0,68%, em que o subgrupo alimentos processados apresentou a maior contribuição, com a taxa passando de 1,82% para -1,09%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), cuja contribuição para a composição do IGP-M é 30%, registrou variação de 0,23%, ante a alta de 0,52% no mesmo período de outubro. A principal contribuição para a redução da taxa veio do grupo alimentação, cujos preços no varejo passaram de 0,94% para -0,09%.
Ainda no IPC, houve alta nas taxa do grupos transportes (de 0,11% para 0,37%), influenciada pela alta dos preços da gasolina, de 0,07% para 1,63%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que contribui com 10% na formação final do IGP-M, apresentou variação de 0,17% na segunda prévia de novembro, ante a taxa de 0,21% registrada no mesmo período de outubro. A contribuição para o resultado, segundo a FGV, veio do item materiais, equipamentos e serviços, cujo índice ficou em 0,24%, depois da alta de 0,42% verificada na segunda medição do IGP-M em outubro. O item mão de obra registrou taxa de 0,11%, a mesma da segunda prévia do índice no mês anterior.
Fonte: Agência Brasil
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