Além de ter anunciado a proibição da principal torcida organizada do Palmeiras nos estádios de futebol, a Federação Paulista de Futebol (FPF) tomou uma atitude contra as ameaças que dirigentes e jogadores do clube têm sofrido por causa da grande probabilidade de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Marco Polo Del Nero, presidente da entidade, fez uma petição cautelar à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) para solicitar a abertura de um inquérito policial.
“Pedimos que identifiquem essas pessoas, qualifiquem, interroguem e submetam à Justiça para que possam ser punidas”, declarou Del Nero, que é conselheiro do Palmeiras. Segundo ele, não é necessário que as ameaças se concretizem para as providências serem tomadas. “Temos que prevenir, mas já houve o crime. Ameaça é um crime que deve ser apurado e punido pela Justiça.”
Em seu discurso enérgico, Marco Polo Del Nero ainda garantiu a proteção de todos os clubes filiados à FPF. “Não vamos admitir que torcedores venham agredir os jogadores e os dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras. Torcedor que ameaça não é torcedor. É bandido”, sentenciou o dirigente.
Nos últimos dias, os jogadores do Palmeiras têm recebido mensagens de apoio contra a violência por parte até de rivais. O zagueiro Paulo André, do Corinthians, mostrou-se solidário e cobrou proteção sindical para os seus colegas de profissão. Por outro lado, o centroavante Barcos avisou que deixará o Palestra Itália se precisar recorrer a seguranças e carros blindados.
Fonte: Gazeta Esportiva
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