Com uma atuação pífia do árbitro gaúcho Leando Vuaden, o Atlético perdeu por 2 a 0 para o Náutico, em jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão, em Recife. Além de atrasar o início do jogo em 16 minutos por conta de uma faixa estendida pela torcida do Timbu, Vuaden marcou pênalti inexistente para a equipe da casa, aos 16 minutos do primeiro tempo. O lance culminou no primeiro gol alvi-rubro
Como que quisesse chamar as atenções para si, o juíz determinou que a partida só começaria se fosse retirada da torcida uma faixa com os dizeres “Não irão nos derrubar no apito”. Desnecessariamente e mesmo depois de muita insistência dos jogadores dos dois time, a bola só rolou depois de feita a vontade de Vuaden.
Após todo o entrave, o apito enfim soou. Dentro de campo, o Náutico tinha mais posse de bola, mas não criava situações claras de gol. Já o Atlético tinha dificuldades para encaixar boas saídas para o ataque.
A jogo era disputado, porém apenas 16 minutos de fama não foram suficientes para o árbitro. Aos 18 minutos, Rhayner invadiu a área e se jogou. Talvez preocupado com a animosidade da torcida, furiosa com a atitude tomada antes do início do jogo, Vuaden marcou pênalti. Na cobrança, Kieza chutou no meio do gol e abriu o placar para o Náutico.
Para se ter uma noção do quanto Vuaden estava perdido, aos 34, depois de desentendimento entre Pituca e Rhayner, o lateral Marcos, inexplicavelmente, recebeu cartão amarelo e agora está suspenso para o confronto do Dragão frente o Vasco, sábado que vem, no Serra Dourada.
Não bastasse a má atuação do juíz, o Atlético também vacilou e a equipe da casa fez o segundo. Aos 40, Souza cruzou na área e a bola quicou na frente de Márcio, enganando o goleiro rubro-negro e sobrando livre para Kieza completar de cabeça e marcar o segundo dele e do Náutico no jogo.
No segundo tempo, Vuaden deu um tempo nas marcações abissais e, enfim, foi visto futebol nos Aflitos. Infelizmente, muito pouco do lado atleticano. Apesar de voltar mais icorpado, a única chance rubro-negra foi em uma cabeçada de Diego Giaretta, aos 13. Felipe encaixou.
Aos 25, Diogo Campos levou cartão amarelo e também será desfalque frente ao Vasco. No mesmo minuto, Reis, que havia entrado no segundo tempo, perdeu sozinho grande oportunidade.
Mais incisivo, o placar por pouco não foi aumentado nos minutos finais. Em duas cocnlusões, uma aos 42 e outra aos 47, Rhainer acertou o travessão de Márcio e por pouco não fez o terceiro.
A partir de agora, o Atlético passa a pensar em um dos jogos mais importantes em seus 75 anos de existência. Na quarta, o Dragão fará, pela primeira vez em sua história, uma partida oficial fora do Brasil. O adversário será o Universidad Católica, no Chile, em duelo válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Para este compromisso tão especial, o rubro-negro viaja para Santiago neste domingo, saindo direto de Recife. Na capital chilena, realiza dois treinos antes de sua estreia internacional. A volta para Goiânia só acontece na próxima quinta-feira.
Ficha Técnica
Náutico 2 x 0 Atlético
Local: Estádio dos Aflitos, em Recife (PE)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA-RS)
Gols: Kieza (2) (NAU)
Náutico
Felipe; Patric, Ronaldo Alves (Alison), Jean Rolt e Douglas Santos; Elicarlos, Souza, Martinez (Josa) e Rhayner; Araújo e Kieza (Reis). Técnico: Alexandre Gallo.
Atlético
Márcio; Marcos, Gustavo, Reniê e Diego Giaretta; Dodó (Marino), Pituca, Ernandes e Danilinho; Diogo Campos (Watthimem) e Patric (Alexandre). Técnico: Artur Neto
Fonte: Atlético-GO
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