Em arrancada no Campeonato Brasileiro, o São Paulo não tomou conhecimento do Botafogo no estádio do Morumbi e arrasou o adversário com uma goleada por 4 a 0. Luis Fabiano, que celebrou suas 200 partidas nesta quinta-feira, inaugurou o marcador. No segundo tempo, mesmo com o ritmo diminuído, Osvaldo, Lucas e Cícero concluíram a goleada com o toque de Ney Franco, que mandou a campo o camisa 17, autor de gol e assistência.
O São Paulo chega a 34 pontos, na quinta colocação, e fica a apenas um ponto do Vasco, que é o primeiro clube dentro do G-4. O Botafogo permanece no oitavo lugar e, com Seedorf saindo de campo lesionado, Oswaldo de Oliveira corre risco de demissão nos próximos dias.
Motivado pela força da torcida presente em bom número para o jogode número 200 do ídolo Luis Fabiano, o São Paulo começou marcando presença no campo de ataque e, logo aos cinco minutos, sem que os adversários tivessem sequer “se estudado”, o homenageado da noite balançou as redes de Jéfferson.
O lance do gol que estabeleceu a vantagem tricolor logo no início começou com o ex-botafoguense Cortez, que retornou de suspensão justamente nesta quinta-feira e aproveitou para roubar a bola de Amaral na intermediária, em saída errada do Botafogo, e servir Jadson, que deixou Luis Fabiano na cara do gol. O atacante são-paulino driblou Brinner e Jéfferson no mesmo lance antes de bater no contrapé do zagueiro que voltava para evitar o 1 a 0.
Na sequência, o Tricolor mostrou que a vitória era um resultado fundamental dentro da partida e esboçou um show de habilidade para cima da marcação do time carioca. Aos oito minutos, Lucas partiu pela esquerda, iludiu a marcação e tocou para Luis Fabiano, que trocou passes com Jadson, recebeu de letra e sofreu falta. Na cobrança, Rogério Ceni bateu em cima da barreira do Botafogo.
Aos 14 minutos, Maicon pensou rápido e serviu Luis Fabiano dentro da área. O camisa 9 do Tricolor ganhou de Brinner – o zagueiro teve até que trocar de posição com Fábio Ferreira por perder todas para o Fabuloso que, desta vez, chutou forte demais, por cima do gol de Jéfferson.
O São Paulo acabou diminuindo o próprio ritmo, assim como sua torcida, que também abaixou o volume do grito. Era o que o Botafogo precisava para se reanimar e trabalhar a bola no setor de meio-campo. Mesmo na defensiva, o Tricolor tinha tempo para apostar em jogada individual de Lucas, que partiu em contra-ataque veloz, fintou Amaral, mas errou o drible da vaca para cima de Brinner e perdeu a chance de invadir a área.
Aos 21 minutos, a zaga do São Paulo se expôs pela primeira vez e deu espaço para Seedorf, que tocou para Elkeson em velocidade. Na última hora, Rhodolfo executou o corte para escanteio. No contra-ataque, Douglas avançou pela direita e tocou no meio da área para Luis Fabiano, que trocou passes com Jadson e acabou servindo Lucas, que investiu outra vez na jogada individual, driblou dois marcadores e bateu no canto de Jéfferson, autor de mais uma boa defesa.
O São Paulo não aproveitou sua vantagem técnica na partida e acabou dominado ainda nos últimos lances do primeiro tempo. A melhor chance veio aos 39 minutos, quando o Botafogo partiu em contra-ataque veloz e Elkeson obrigou Rogério Ceni a sair do gol para dividir. O camisa 9 do Botafogo acabou levando a melhor e serviu Lodeiro, desarmado pelo eficiente Paulo Assunção. Aos 45, o São Paulo mostrou que não estava morto: Jadson lançou Lucas, que chutou para boa defesa de Jéfferson. Na sobra, Luis Fabiano bateu na rede pelo lado de fora para encerrar a etapa inicial.
Apenas um minuto depois de aumentar a vantagem, o São Paulo partiu em jogada individual de Lucas, que fintou três marcadores e bateu de fora da área, colocado. Um golaço do camisa 7 do Tricolor, que ainda teve a companhia de Wellington, de volta após seis meses lesionado, nos minutos finais. Sem Seedorf, que sentiu a coxa esquerda de um lado, e sem Luis Fabiano, ovacionado pela torcida, a partida só empolgou o já animado torcedor tricolor nos instantes finais, quando Osvaldo driblou Jéfferson e serviu Cícero para marcar o quarto e decisivo gol, aos 45 do segundo tempo.
Fonte: Gazeta Esportiva
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