Em uma tarde pouco inspirada, o Santos não esteve bem e foi derrotado pelo Paulista, por 3 a 1, na tarde deste domingo, no Pacaembu. Nem mesmo o gol de Neymar, no fim do jogo, foi capaz de impedir o resultado negativo perante a sua torcida. Marcelo Macedo, de pênalti, Rodolfo Testoni e Cassiano Bodini sacramentaram o triunfo do Galo do Japi.
A derrota fez o Peixe cair para a segunda colocação no Campeonato Paulista, com 14 pontos, sendo ultrapassado pela Ponte Preta, que tem 15 pontos ganhos. Já o Paulista alcançou os nove pontos e, agora, ocupa o 11° lugar na competição.
O Alvinegro Praiano volta a campo diante da Ponte Preta, no próximo domingo, às 19h30 (horário de Brasília), no Moisés Lucarelli. No mesmo dia, o clube de Jundiaí visita o São Bernardo, às 17 horas, no Estádio Primeiro de Maio.
O jogo – Apesar de jogar diante de um bom público no Pacaembu e ter começado a partida pressionando o adversário, o Santos viu o Paulista criar a primeira boa chance de gol do jogo. Aos seis minutos, Cassiano Bodini roubou a bola de Guilherme Santos, deixou três marcadores para trás, fazendo fila na defesa do Peixe e batendo para o gol, buscando o ângulo de Rafael. A bola passou próxima a meta santista.
Dois minutos depois, os alvinegros responderam, com um lance envolvendo a dupla argentina Montillo e Miralles. O camisa 10 tocou para o atacante chutar e ver o goleiro Richard fazer a defesa.
Aos 10, o Galo do Japi voltou a assustar, mais uma vez. Cassiano Bodini fez linda jogada na linha de fundo e rolou para o meio da área. Marcelo Macedo girou sobre a marcação e chutou para grande defesa de Rafael.
Com as duas equipes fazendo uma boa partida, o Santos esteve perto do gol, aos 17. O estreante Marcos Assunção cobrou mal o escanteio, mas ficou com o rebote e fez novo cruzamento, desta vez eficiente, com o zagueiro Durval subindo sozinho para cabecear, por cima do gol do time de Jundiaí, com muito perigo.
O Peixe teve mais uma boa oportunidade para marcar, aos 26, quando Montillo ficou com a sobra na entrada da área e soltou um arremate forte, de primeira, que assustou Richard e levantou a torcida santista no Pacaembu.
Antes do intervalo, o Alvinegro Praiano ainda teve mais uma boa chance de gol, aos 41. O lateral-direito Bruno Peres cruzou fechado, Richard corta mal, só que o meia argentino Montillo isolou a bola na tentativa de bater de primeira, com o pé esquerdo.
No início do segundo tempo, Cassiano Bodini fez boa jogada e foi derrubado pelo lateral-esquerdo da equipe praiana, Guilherme Santos. Na cobrança, aos seis, Marcelo Macedo colocou o Paulista na frente: 1 a 0.
Com a desvantagem no placar, o técnico Muricy Ramalho resolveu, aos 11, colocar o seu time mais a frente. O treinador sacou o ala Guilherme Santos, que não vinha tendo boa atuação, para a entrada do meia Felipe Anderson.
O Santos teve uma boa ocasião para empatar, aos 20, quando Marcos Assunção cobrou falta e Cícero, sozinho, desviou de cabeça para o gol. O arqueiro Richard caiu no centro do gol para fazer uma defesa segura.
Na busca pelo empate, Muricy voltou a mexer na equipe, trocando o lateral Bruno Peres pelo centroavante André, aos 28. Com essa modificação, o Peixe passou a atuar com três atacantes: Miralles, André e Neymar.
Os santistas estiveram perto do empate quando Assunção, aos 32, bateu falta firme, no ângulo superior esquerdo de Richard, que se atirou para fazer mais uma boa defesa.
Três minutos mais tarde, foi a vez de Neymar assustar em cobrança de falta. A Joia bateu com perfeição, mas a bola acertou a trave de Richard, quase empatando o confronto no Pacaembu.
No minuto seguinte, Muricy Ramalho promoveu a sua última alteração, com Patito Rodriguez entrando na vaga de Montillo.
Mas, nem mesmo a expulsão do volante Matheus Galdezani, aos 38, impediu o Galo do Japi de consolidar a sua vitória. Rodolfo Testoni cobrou a falta com força, acertando o ângulo de Rafael.
Aos 42, João Henrique acertou passe de trivela na área, Cassiano Bodini apareceu no meio da zaga santista e só tirou de Rafael, para marcar o terceiro do Paulista.
Os alvinegros ainda descontaram com Neymar, aos 47, porém não havia mais tempo para a reação.
Fonte: Gazeta Esportiva
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