O Palmeiras ainda sonha com a possibilidade de contar com o meia Juan Román Riquelme na próxima temporada e chegou a mandar emissários para negociar um acordo. No entanto, o estafe do argentino está insatisfeito com a série de boatos sobre o alto custo de uma eventual transferência.
“Houve apenas uma reunião em que o pessoal do Palmeiras manifestou a vontade de contratar o Román, mas não se chegou a falar de dinheiro. Disseram somente que tinham a intenção de contratá-lo. Nada além disso”, declarou Cristian Riquelme, irmão do meia, em entrevista à Gazeta Esportiva.net.
Roberto Frizzo, vice-presidente, e César Sampaio, gerente de futebol, foram designados pelo presidente Arnaldo Tirone para tratar da contratação de Riquelme. A chegada do meia seria providencial para o mandatário, marcado pela queda à Série B do Campeonato Brasileiro e ainda com esperanças de reeleição.
Carrasco do Palmeiras nas edições de 2000 e 2001 da Copa Libertadores, Riquelme vestiu a camisa do Boca Juniors pela última vez na final do torneio continental, diante do Corinthians, em julho. Desde então, ele tomou a decisão de se afastar e foi sondado por clubes como Grêmio, Flamengo e Cruzeiro.
Na medida em que o contrato do meia com o Boca está suspenso, o Palmeiras gastaria apenas com a remuneração ao atleta, mas seu estafe está insatisfeito. “Soube que a diretoria do clube disse que o Riquelme é muito caro e isso me deixou surpreso, porque na verdade não houve qualquer oferta deles nesse sentido”, afirmou Cristian.
A GE.net tentou contato telefônico com Arnaldo Tirone e César Sampaio, sem sucesso. Roberto Frizzo atendeu à ligação, mas se recusou a comentar o assunto. Recentemente, a situação do centroavante Barcos, mais um argentino, provocou confusão entre a cúpula diretiva, que anunciou sua renovação até 2016 aos conselheiros de forma equivocada.
Apontado como um dos motivos que levaram Riquelme a se afastar do Boca Juniors, o técnico Júlio Falcioni foi substituído por Carlos Biachi. Campeão mundial e bi da Libertadores sob o comando do treinador, o meia deve conversar sobre seu possível retorno ao clube.
“Os dois têm uma relação muito boa e se reunirão no momento adequado para tratar do assunto. É preciso ver as intenções do clube e se o Román tem vontade de jogar no Boca, porque ele está muito tranquilo em sua casa. Todos têm que pensar bem”, ponderou Cristian.
Fonte: Gazeta Esportiva
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