As equipes já não tem grandes metas na tabela do Campeonato Brasileiro e os desfalques importantes dos dois lados esvaziam um pouco o jogo. Mas a preparação para o Mundial de um lado e a rivalidade mais forte do outro motivam Corinthians e Santos para clássico deste sábado, no Pacaembu.
O Timão entrará em campo sem os suspensos Chicão e Douglas. Paulinho, Ralf, Fábio Santos e Martínez, que participaram do Argentina x Brasil de quarta-feira, também estão fora. No Peixe, a grande baixa é Neymar, outro que recebeu o terceiro cartão amarelo no último final de semana.
Mesmo assim, o confronto não é minimizado por Tite. Ele espera que o Corinthians mantenha o nível apresentado nas últimas quatro partidas, nas quais a equipe venceu e começou a tomar a forma que o treinador espera ver no próximo mês, no Japão.
“Vale três pontos. Independentemente da colocação na tabela, você tem que estar bem fisicamente, bem tecnicamente e com a cabeça boa. Como o Tite colocou, jogando em um alto nível, a gente vai chegar com mais confiança e tranquilidade ao Mundial”, disse o lateral direito Alessandro.
No último domingo, contra o Inter, Emerson voltou a jogar após mais de um mês afastado. Ele atuou por cerca de meia hora na vitória alvinegra no Beira-Rio e agora será escalado como titular. A ideia de Tite é promover o entrosamento entre o Sheik e Guerrero, prováveis titulares no Mundial.
No Santos, é provável que Muricy Ramalho tenha de se virar também sem Adriano, com problemas musculares. No último treino para o clássico, o técnico testou o lateral Crystian na frente e observou também o time com Victor Andrade. Seja qual for a escalação, a equipe terá no fato de enfrentar o maior rival sua grande motivação.
“Não existe nenhum jogo de futebol que não valha nada. Trabalhamos a semana toda, debaixo de sol, e não podemos jogar por jogar. Vamos honrar o manto e buscar a vitória no clássico”, disse Felipe Anderson, que terá uma responsabilidade maior na ausência do craque do time.
“O Neymar acelera, parte com a bola e leva dois ou três marcadores com ele, abre espaços. Os adversários marcam o Neymar e esquecem um pouco da gente. Sem ele, a marcação dos nossos rivais fica mais bem postada, cada um marca um. Mas jogamos muitas vezes sem o Neymar no campeonato e vamos ter que provar, mais uma vez, que somos uma equipe forte”, concluiu o meia.
Fonte: Gazeta Esportiva
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