Na Seleção formada somente por jogadores do cenário nacional para os jogos contra a Argentina pelo Superclássico das Américas, o goleiro Jefferson ganhou um reconhecimento especial. O arqueiro, de 28 anos, foi escolhido como o capitão da equipe e demonstra orgulho pela conquista proporcionada pelo técnico Mano Menezes.
Nesta segunda-feira, na primeira pergunta sobre o assunto, Jefferson mexeu na gola de sua camisa, estufou o peito e deu um leve sorriso antes de falar: “Estou feliz e honrado em ser o capitão, sei que não foi algo construído da noite do dia, estou crescendo na Seleção, estou feliz pelo reconhecimento. Os jogadores nunca me questionaram, fico feliz pela compreensão e respeito”, afirmou o arqueiro do Botafogo, antes do treino da equipe verde-amarela na tarde desta segunda-feira, no CT Joaquim Grava.
Normalmente, a posição de capitão da Seleção – com a presença do elenco completo – é exercida pelo zagueiro Thiago Silva, que não pôde ser convocado com outras grandes estrelas para o Superclássico das Américas por atuar na Europa. Embora suplente na função, Jefferson sentiu consequências imediatas do prêmio recebido por Mano Menezes.
“Mudou algumas coisas, ser capitão da Seleção é muita responsabilidade, o pessoal na rua comenta, só que eu também já vinha nessa posição com o Botafogo, a responsabilidade é a mesma, fico feliz em poder ser respeitado na Seleção”, emendou.
Para Jefferson, a partida contra a Argentina na quarta-feira pode render um momento especial. Se seguir com a braçadeira e a Seleção conseguir administrar a vantagem obtida na partida de ida, ele será responsável por levantar o troféu da competição.
“Todo capitão sonha com o título, ele sabe que vai levantar a taça, mas aqui não tem vaidade. Eu também fui capitão no Cruzeiro, na Seleção sub-20. Se vier o título, nós vamos compartilhar com todo o grupo”, avisou o goleiro, que ainda briga com Diego Alves pela titularidade absoluta do Brasil.
Fone: Gazeta Esportiva
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