Depois de muitos “nãos”, o Palmeiras ouviu um “sim”. Ninguém queria assumir o Palmeiras, foram convidados Dorival Júnior, Jorginho, Paulo Roberto Falcão, Cristóvão Borges e sabe-se lá quem mais. Finalmente alguém topou dirigir o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro. Gílson Kleina, que comandava a Ponte Preta, aceitou a encrenca. O interessante é que Kleina foi um dos primeiros a ser convidado na semana passada e já tinha negado o convite. Mesmo quando consegue algo, a atual diretoria do Palmeiras erra no timing. O novo treinador poderia ter a semana inteira para trabalhar o time, só terá a quinta e a sexta para preparar a equipe para o jogo contra o Figueirense.
O currículo de Kleina já tem cheiro de Segunda Divisão. Aos 44 anos, ele comandou Caldense, Cianorte, Ipatinga, Gama, Duque de Caxias, Paysandu e outros. Apesar de estar mais para B do que para A, Kleina faz um bom serviço na Ponte Preta esse ano. Na situação que o Palmeiras está, Kleina é quase um Pep Guardiola. Coitado dos pontepretanos que não tem nada com a crise verde e perderam um treinador que era ídolo em Campinas. Já pensou se a Ponte entra em parafuso e cai para a segundona? Gílson Kleina poderia ser então um bi-rebaixado?
Fonte: Placar
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