“Vamos fazer o que for necessário para fechar bem um ciclo”, afirmou Bernardinho
A seleção brasileira masculina de vôlei embarcou no final da noite deste domingo, às 23h55, para Londres, onde buscará a medalha dourada nos Jogos Olímpicos. O Brasil entrará em quadra pela primeira vez no dia 29 de julho, às 18h, contra a Tunísia. As duas seleções estão no Grupo B, ao lado de Rússia, Estados Unidos, Sérvia e Alemanha.
O grupo brasileiro conta com 12 atletas, dentre eles, cinco são estreantes em Jogos Olímpícos. A seleção viajou com os levantadores Bruno e Ricardinho; os opostos Leandro Vissotto e Wallace; os centrais Rodrigão, Lucão e Sidão; os ponteiros Giba, Murilo, Dante e Thiago Alves e o líbero Serginho. Os atletas que debutarão em Londres são Vissotto, Wallace, Lucão, Sidão e Thiago Alves.
Além dos cinco estreantes, o Brasil também poderá se apoiar na experiência de cinco campeões olímpicos: Giba, Rodrigão, Ricardinho, Serginho e Dante venceram as os Jogos de Atenas 2004. Murilo e Bruno defenderam o Brasil em Pequim 2008 e ficaram com a prata.
De acordo com o técnico Bernardinho, se o Brasil não chega como grande favorito, isso também pode ser visto com bons olhos antes da estreia em Londres. “Não estar no rol dos favoritos é uma situação nova e temos que usar isso como fonte de motivação. Vamos fazer o que for necessário para fechar bem um ciclo. Os jogadores são merecedores disso. Não nos consideramos melhores do que ninguém. Sempre nos preparamos e conseguimos o resultado no final. Vamos ver se conseguimos mais uma vez”, disse o treinador.
Apesar da experiência acumulada ao longo de sua carreira, Bernardinho afirma que passa por momentos de grande expectativa nos momentos que antecedem o embarque. “Talvez essa seja, para muitos de nós, a Olimpíada que gera maior ansiedade. Alguns têm a convicção de ser a última. Para outros, há uma grande responsabilidade pela cobrança da torcida. Queremos dar uma resposta bacana aos torcedores, trazer a medalha que eles tanto esperam. E temos um grupo experiente, maduro e que vai saber controlar a ansiedade e usar esse ponto a nosso favor”, explicou Bernardinho.
Um dos atletas mais experientes citados pelo técnico do Brasil é o líbero Serginho. Medalha de ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim/2008, o jogador destaca que este é o principal momento na vida de um atleta.
“Agora é Olimpíada. Um campeonato que acontece só de quatro em quatro anos e quando tudo muda. Já senti o gosto de ser campeão olímpico e sei como é. Já perdi uma final olímpica e também sei como é. Então, atleta não pode economizar nos Jogos Olímpicos. Agora é hora de ir para lá, estar feliz e tentar buscar esse tricampeonato para o Brasil”, afirmou Serginho.
Fonte: Placar
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